Monitoramento Ambiental
O Monitoramento Ambiental consiste em um conjunto de observações e medições de parâmetros ambientais, de modo contínuo ou esporádico, para controle ou alarme em determinados casos.
Em uma gestão equilibrada e adaptativa, o monitoramento permite avaliar o desenvolvimento da atividade de modo equilibrado ou permitir a correção de situações potenciais de risco ou desequilíbrio.
A Geoprime realiza diversos serviços relacionados ao Monitoramento Ambiental como coleta e amostragem de efluentes industriais de água superficial ou subterrânea com metodologia (low flow), além das medições de ruídos ambientais, monitoramento da qualidade do ar, utilizando o amostrador de grandes volumes (Hi-vol) entre outros.
Para que possamos compreender este fascinante e vasto segmento, apresentaremos a seguir uma série de dados sobre esta área de atuação. Foi utilizado como fonte de pesquisa as informações disponíveis no portal eletrônico do Instituto Nacional do Ambiente – Inea e Ministério do Meio Ambiente (os links dos websites seguem nas referências ao final deste artigo).
Monitoramento do Ar - Emissões e Qualidade
Nos dias atuais, com o desenvolvimento das fábricas, industrias, mineradoras, empreendimentos dos mais variados setores da economia e o crescimento urbano, ao mesmo tempo que nos trazem benefícios para contribuir na evolução da sociedade, acabam degradando ou poluindo o Meio Ambiente.
A poluição atmosférica traz prejuízos não somente à saúde e à qualidade de vida das pessoas, mas também acarretam maiores gastos do Estado, decorrentes do aumento do número de atendimentos e internações hospitalares, além do uso de medicamentos, custos esses que poderiam ser evitados com a melhoria da qualidade do ar dos centros urbanos. A poluição do ar pode também afetar ainda a qualidade dos materiais (corrosão), do solo e das águas (chuvas ácidas), além de afetar a visibilidade.
A poluição atmosférica pode ser definida como qualquer forma de matéria ou energia com intensidade, concentração, tempo ou características que possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e à qualidade de vida da comunidade.
De uma forma geral, a qualidade do ar é produto da interação de um complexo conjunto de fatores dentre os quais destacam-se a magnitude das emissões, a topografia e as condições meteorológicas da região, favoráveis ou não à dispersão dos poluentes.
Frequentemente, os efeitos da má qualidade do ar não são tão visíveis comparados a outros fatores mais fáceis de serem identificados.
Contudo, os estudos epidemiológicos tem demonstrado, correlações entre a exposição aos poluentes atmosféricos e os efeitos de morbidade e mortalidade, causadas por problemas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar e câncer de pulmão) e cardiovasculares, mesmo quando as concentrações dos poluentes na atmosfera não ultrapassam os padrões de qualidade do ar vigentes.
As populações mais vulneráveis são as crianças, os idosos e as pessoas que já apresentam doenças respiratórias.
Fonte: www.inea.rj.gov.br