Viveiro da Cedae garantem reposição de matas ciliares
A Cedae mantém na ETA Guandu viveiro de mudas para replantio e reposição da mata ciliar por exemplo, na Ilha da Cedae, assim chamada a região próxima à captação de água bruta. Esse viveiro com capacidade para produzir inicialmente 300 mil mudas/ano, esta em reforma para produzir até 360 mil mudas/ano, inclusive visando atender a programação de educação ambiental voltada aos escolares que visitam a ETA Guandu.
Mediante ao Projeto Muda Guandu iniciado em 2003, 6,95 ha estão reflorestados com espécies próprias de mata ciliar. A Companhia, além do viveiro na ETA Guandu, mantém o do Caju (ETE Alegria), com 31 mil mudas e o de São Gonçalo (ETE São Gonçalo) com 180 mil mudas; no reservatório de água Victor Konder, em Campo Grande, a capacidade de produção anual desse viveiro é de 30 mil mudas/ano.
O Centro de Produção de Mudas Florestais Dorothy Satang inaugurado em junho deste ano pela Cedae, em Magé, pode produzir até 1,3 milhão de mudas/ano. O viveiro funciona na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, na Baixada Fluminense. Cerca de 2 mil apenados participam desse projeto, enquanto outros 300 cuidam de replantio nas bacias dos rios Guandu e Macacu, através do Programa Replantando Vidas, de inclusão social e profissional de presidiários em regime semiaberto.
A mão de obra utilizada nos reflorestamento com espécies da Mata Atlântica resulta do convênio socioambiental que a Cedae mantém com a Fundação Santa Cabrini, gestora do trabalho prisional no Estado do Rio de Janeiro.
Segundo o Engenheiro Florestal Elton Luis da Silva Abel, da Cedae, cerca de 150 espécie são cultivadas nos viveiros da Companhia, de que são exemplos: todas as variedades de ipês (amarelo, rosa, roxo, verde, branco), cinco chagas, felpudo, pauformiga, ingá branco, jenipapo e beirario, embaúba, algodão da praia, paumulato e jequitibá rosa.
Referência Bibliográfica:
Viveiro da Cedae garantem reposição de matas ciliares. Revista Guandu Conhecimentos Guandu uso do solo. Rio de Janeiro. Ano III, n. 4, janeiro 2015. Página 50. Janeiro/2015.